quinta-feira, 28 de agosto de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
BEIRA MAR FEITO PARA O NOSSO BLOG
(Juca Santos)
Pela internet, o blog tem feito
Um grande sucesso e é bem visitado
Selecionamos com muito cuidado
Nossas poesias com causa e efeito,
Vamos escrevendo na raça e no peito
Nosso resultado é espetacular
No mundo inteiro tem gente a olhar
Quem leu já gostou e acessou de novo
Versos populares feitos para o povo
Nos dez de galope da beira do mar.
O blog é composto de estilo diverso
Desde os mais antigos, aos atuais
Os que com frequência estão nos festivais
E também os que o tempo tornou submerso
Tem métrica e tem rima, oração e verso
Sextilha, soneto, mote e beira mar
Temos conteúdo, pode pesquisar
Tudo preparado pelos professores
Que são os poetas organizadores
Nos dez de galope da beira do mar.
O blog já fez seu primeiro evento
Uma cantoria de viola e verso
Com grandes artistas deste universo
E só nos resta agora o agradecimento
Foi maravilhoso deu contentamento
Em ver o artista se apresentar
O público em Montanhas que é exemplar
O povo chegando o espaço lotou
As duplas cantaram e fizeram um show
Nos dez de galope da beira do mar.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
APRESENTAÇÃO DE CANTORIA
(Benildo Nery)
O clima é especial
O auditório
tá lotado
Sinto-me
lisonjeado
Por estar
neste local
Com tanta
gente legal
Extravasando
harmonia
Percebo e
dou garantia
Vai ser uma
noite “impa”
Inesquecível,
supimpa
Viva a nossa
poesia!
Queremos
agradecer
A todos aqui
presente
Aos lá de trás,
meio e frente
E aos que
vão comparecer
Brigado por
atender
Ao nosso
humilde chamado
Também
deixar registrado
Os nossos
apoiadores
Nossos
patrocinadores
A todos,
muito obrigado!
Os do meu lado
aqui são
Nossos
ilustres poetas
De uma
linhagem seleta
Do repente e
da canção
Plangentes
as violas estão
Com as
cordas bem afinadas
Por seus
donos abraçadas
Somente
esperando a hora
Que a
plateia mais adora
Que é quando
elas são tocadas.
Preparem os seus
pedidos
Nos seus
estilos diversos
Que em
requintados versos
Eles serão
atendidos
Seja OITAVÃO
REBATIDO
GABINETE ou
QUADRÃO
Desafio em
MOURÃO
Ou GALOPE A
BEIRA MAR
SEXTILHAS.
Pode mandar
Seu pedido
de CANÇÃO!
Pode pedir
que atendem
Se atacam,
se defendem
Nisso são
bem preparado
Um MARTELO
AGALOPADO
Pra eles
darem pinotes
Vá pensando
aí nos motes
Só basta
solicitar
Que eles
irão cantar
Na vera sem
passar trotes.
No mais é
mesmo assim
Que será o
nosso evento
Aproveite
esse momento
Esqueça o
que é ruim
Faça
igualmente a mim
Erga a
cabeça! Sorria!
Se encha de
alegria
Que hoje a
noite é nossa
O resto o
tempo endossa
Viva a nossa
cantoria!
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
TROVAS
(Kynheo ferreira)
Serei o dono do mundo
filho da imensidão
primo do saber profundo
da coragem sou irmão
neto do velho universo
sobrinho eu sou do progresso
e sou pai da união.
Vou além do horizonte
pela linha do destino
galgo o cima do monte
com destreza de menino
habito na tempestade
vislumbro a felicidade
acredito ser divino.
Serei o dono do mundo
filho da imensidão
primo do saber profundo
da coragem sou irmão
neto do velho universo
sobrinho eu sou do progresso
e sou pai da união.
Vou além do horizonte
pela linha do destino
galgo o cima do monte
com destreza de menino
habito na tempestade
vislumbro a felicidade
acredito ser divino.
domingo, 10 de agosto de 2014
O MEU PAI ME CRIOU FAZENDO USO/DA COLHER DE PEDREIRO EM SUA MÃO
(Benildo Nery)
Tempo em
tempo ele foi agricultor
Cultivou
muita terra em outrora
Também foi
conhecido “mundo” afora
Como Pedro o
mestre construtor
Mas a obra
onde foi superior
Sou a prova
e a confirmação
Foi no erguer
da família, a construção
Que em
versos agora eu difuso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Foi um
forte, um guerreiro diário
Chuva ou sol
ele estava no batente
Sustentou
nove filhos, muita gente
Sem ganhar
os melhores dos salário
Um urbano
com instinto de agrário
Dividiu-se
em mais de uma profissão
Por saber não
podia faltar pão
Nisso aí ele
nunca foi confuso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Construiu em
fazendas casarões
Umas
próximas e outras bem distante
Frente a
isso era prática constante
Ficar dias
nas terras dos patrões
Em casa
dezena de corações
A esperar com
uma certa aflição
Preparando
uma recepção
Pra fazê-lo
sentir-se eterno incluso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Desde casa pra
servir de morada
Às chamadas
de casa de farinha
Quatro água,
chalé ou simplesinha
Com tijolo a
mostra ou rebocada
A cocheira e
jequi para boiada
Pra dormida
e para vacinação
Cocho para
botar sal e ração
Pra prensa
de madeira fez o fuso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Em momentos
a doença lhe abateu
Pondo pausa
em sua atividade
Como tinha
grande capacidade
Lá no fim da
batalha ele a venceu
Quando menos
esperava ascendeu
Numa
impressionante recuperação
Se a vida
lhe trouxe provação
Ele a superou
fato profuso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Hoje ele
está velho e cansado
Encostou
todas suas ferramenta
Mas ainda
ele quase não se senta
Apesar de já
ser aposentado
O meu rei
para sempre coroado
De coragem,
humildade e ação
Que a família
se deu sem prestação
Sem cobrar
nem sequer um parafuso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
Quando para
outro plano ele partir
Vai deixar
um vazio disso sei
Mas assim
como os outros eu terei
Que o
exemplo de vida seu seguir
Problemas
encarar sempre a sorrir
Pulso firme
e determinação
Diante de
cada situação
Seu legado
jamais será concluso
O meu pai me
criou fazendo uso
Da colher de
pedreiro em sua mão.
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