quinta-feira, 24 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
OS LENDÁRIOS
(JC Paixão)
Muita
coisa vira lenda
De
forma bem natural
As
vezes por ser fantástico
Ou
mesmo especial
Falo
da lenda da vida
Aquela
que é vivida
Ou
seja vida real.
O
enredo aqui descrito
Contempla
vários atores
Os
nomes que são escritos
Serão
sim dos jogadores
De um
time improvisado
E a
princípio chamado
De
time dos professores.
Revelo
para você
Neste
momento esta hora
Preste
sim bem atenção
Que
vou citar sem demora
Veja
a lista completa
O
nome de cada atleta
Eu vou
revelar agora.
Diney,
Éder, Macaxeira,
Diego,
Ronaldo, Mano,
Zé
Carlos, Nildo, Giraia,
João
Batista e Silvano,
Carlos
Manoel, Raminho,
Leonardo
e Sandrinho,
Naldo,
Gil Bráz, Luciano.
Heitor,
Juca, Aluizio,
Willian,
Dal e Flavinho,
Vinicius,
Gerson, Xixiu,
Edivaldo
e Serginho,
João Banguelô
e Alé,
Pindoga,
Minho, Dedé,
Lairton,
Jomar, Nininho.
Hatos,
Samuel, PC,
Atanael
e Genilson,
Rogério,
Vetera, Dí,
Gutemberg,
Bruno, Nilson,
Rogério
e Genival,
Cláudio
e João Mangeiral,
Barreira,
Rodrigo, Wilson.
Joninha
e Amisterdan,
Júnior
PV e Keninho,
Assis
e Júnior Budogue,
Mané
Rita e Naldinho,
Carlinho,
Nano, Humberto,
Marcelo,
Popa, Alberto,
Leandro,
Lúcio, Coquinho.
Galego,
Natan, Bodinho
Citei
todos acredito
Sinta-se
bem contemplado
Em
cada verso escrito
Talvez
a mente falhou
Me
desculpe se faltou
O seu
nome aqui ser dito
E pra
gandula do time
Só
tinha gente bonita
Onde
o principal gandula
Desse
clube é o Chita
Apareceram
outros mais
Do
qual me lembro de Brás
Uma
figura esquisita.
Para
o jogo acontecer
Com
brincadeiras sadias
Usando
colete ou terno
Abadás
ou abadias
Surgiu
patrocinador
Mesmo
sem ser jogador
O
nome dele é Zé Dias.
Quer
saber porque Lendários
Pode
deixar que eu digo
Foi
um time improvisado
Formado
só por amigo
Que
ninguém acreditava
Mas
porém quando jogava
Levava
grande perigo.
Para
vencer os Lendários
Montanhas
fez seleção
E
juntaram o que é melhor
Jogador
da região
Foi o
jogo mais pesado
Um
dia inteiro jogado
E
Lendários campeão.
Esse
time grandioso
Bateu
seus adversários
Nunca
perdeu um só jogo
Jogando
em todos horários
Quando
joga sempre vence
Com
seu jogo ele convence
Valente
time os Lendários.
O
time ainda existe
O
verbo que é do passado
E
tudo que aconteceu
Já
está bem registrado
Faz
parte de sua história
Sempre
joga com vitória
Ele é
muito respeitado.quinta-feira, 17 de setembro de 2015
GENOCÍDIO
(Kynheo Ferreira)
Um faraó revoltado
com aquele povo hebreu
e também muito assustado
com o crescimento seu
ordena um infanticídio
mete adultos no presídio
tudo isso aconteceu.
Moisés parte pro deserto
conduzindo a multidão
falava que estava perto
o dia da redenção
com um ego assassino
matando velho e menino
a ninguém dava perdão.
O tal rei da Babilônia
muitos povos dizimou
ocupando a Macedônia
a todos escravizou
querendo mudar o mundo
seu poder era profundo
foi Nabucodonosor.
A família macabeu
foi toda sacrificada
porque não obedeceu
uma ordem aplicada
por Antioco , o cruel
o açúcar virou fel
por ter a fé maculada.
Uma luta na arena
divertia os tiranos
tão horripilante cena
os combates desumanos
pescoços, membros cortados
gladiadores forçados
se mataram a tantos anos.
A igreja no poder
que bela religião
tinha para oferecer
a suprema salvação
castigando a heresia
a muitos submetia
uma Santa Inquisição.
Religiosos e reis
d'uma fé exagerada
inventaram certa vez
uma saga desgraçada
dizendo ser um regime
a criação de um crime
com o nome de Cruzada.
Na ilha de Vera cruz
nova terra entre mil
apaga-se uma luz
surge um brilho de fuzil
a mando de Portugal
dizimando em geral
os nativos do Brasil.
Na Bahia foi assim
um dos beatos barbudos
sai de Quixeramubim
luta contra absurdos
cria uma terra santa
mas o governo se espanta
manda exterminar Canudos.
Nas terras da Alemanha
pra ferrar o Judaísmo
foi criada uma campanha
fruto do personalismo
um bandido arrogante
com um povo ignorante
lançam o maldito nazismo.
Quantos crimes hediondos
chacinas já cometidas
o capital se impondo
tantas raças destruídas
como no cruel ataque
Hiroshima, Nagazaki
trucidando tantas vidas.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
MAIS UM GALOPE A BEIRA MAR
(Benildo Nery)
Eu canto o
amor, eu canto o carinho
Também canto
o ódio e a malvadeza
Canto a
traição e a safadeza
O
acompanhado e o ficar sozinho
Canto a
roseira, a flor e o espinho
Canto tudo
quanto pedir pra cantar
Malvadeza,
ódio, carinho, amar
A flor, o
espinho, o acompanhado
A dor do
traído, ato do safado
Nos dez de
galope na beira do mar
Eu canto a
cidade, a zona rural
O
comerciante, o agricultor
O povo que
luta, canto o sofredor
Canto o
liberto eu canto o curral
Eu canto o
que é feito, canto o natural
A troca, a
venda eu canto o comprar
A sede, o
sitio, a roça o plantar
O choro bem
preso do enclausurado
O grito bem
solto de um libertado
Nos dez de
galo na beira do mar.
Eu canto a
dúvida, eu canto a certeza
O ontem, o
hoje, e o daqui a pouco
Eu canto o
são, também canto o louco
Canto o
retirante e canto a nobreza
Eu canto o
canhoto e a sua destreza
Canto quem é
mudo, eu canto o falar
Eu canto a
Terra suspensa no ar
Eu canto o
sobe e desce da maré
Canto a
prostituta e a Virgem da Sé
Nos dez de galope
na beira do mar
Eu canto o
que doce, o que alimenta
Canto o
azedo e canto o salgado
O quente bem
quente, eu canto o gelado
O que come
pouco e não se contenta
Canto o
mentiroso que tudo inventa
Canto o
falador e o que quer calar
Eu canto o
namoro, eu canto o ficar
Eu canto a
batida de um coração
A rima, o
verso de uma canção.
Nos dez de
galope na beira do mar.
Eu canto a
seca e a invernada
A noite, o
dia, manhã bem cedinho
O além do
bem longe e o bem pertinho
O chão do
deserto e a mata fechada
E do
peregrino canto a caminhada
Do que quer
sossego canto o sossegar
Dos bichos
de asas eu canto o voar
E do
mergulhar canto a profundeza
Do grande infinito
eu canto a beleza
Nos dez de
galope na beira do mar.
Eu canto a
velhice, canto a juventude
Eu canto a
ciência, canto a medicina
As drogas
nocivas, a penicilina
Eu canto os
prazeres de ser ter saúde
Eu canto o
casal igualzinho a grude
Eu canto os
anos sem se separar
Eu canto o
cheirinho de algo no ar
Canto a
procura por algum suspeito
Eu canto a
honra, eu canto o respeito
Nos dez de
galope na beira do mar.
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