Ai como é
criativo
Esse ser
chamado gente
Batiza e dá
nome a tudo
Que encontra
pela frente
Quando de um
não gostar
Cuida logo
de trocar
Por outro
bem diferente.
E de forma
competente
Começa a
divulgar
O tal nome
de tal coisa
Que ele
resolveu mudar
E sem nenhum
contratempo
Em muito
pouquinho tempo
Todos
começam a usar.
Sendo assim
escutar
Nesses dias
atuais
Pênis, ânus,
axila
É coisa rara
demais
Ouvir
testículos, vagina
Nomes
esperma e urina
Também não
se ouve mais.
Viraram
nomes normais
Pêia, furico
e suvaco
Em vez de
chamar testículos
Se chama
cunhão ou saco
O esperma de
gala, e urina
De mijo, e a
vagina
Xibiu, priquito
ou tabaco.
E isso é só
um taco
Pois há
vários pra mostrar
Pra você não
esquecer
Na hora que for
falar
Pegue aí uma
prancheta
Papel, lápis
ou caneta
E comece a
anotar.
Quando o
cabra vai falar
Tórax fala
titela
Se for falar
a garganta
Pronuncia a
guela
Tíbia nunca
é falada
Pois a mais
pronunciada
É a palavra
canela.
Quando o
cabra leva aquela
Pancada no seu
nariz
Ele reclama
da dor
E logo em
seguida diz:
“Brincadeira
mais nojenta
Torasse meu
pau das venta
Saí pra lá,
oh infeliz!”
E se esse
infeliz
Tem a munheca
de aço
Dá na boca
do estambo
Ou por trás
no espinhaço
E se ele reclamar
É certeza de
levar
Mão por cima
do cachaço.
Aí não se
tem abraço
Só arenga e
baxaria
Soco na taba
do queixo
Vários chutes
nas viria
Zoi, zurêia
tome mão
Pense numa
confusão
Para encerrar
a poesia!
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