Eu sempre
fui um sujeito
Bem centrado
no que faz
Por isso que
fui capaz
De hoje
viver satisfeito
Sei também
tenho defeito
Afinal quem
que não tem
Mas nunca
pisei ninguém
Pra chegar
onde cheguei
Onde pude
respeitei
Trato todos
muito bem.
Mas isso não
faz de mim
Nenhum saco
de pancada
Viver
levando paulada
De traíra e
gente ruim
Quem me
tratar mal assim
Cedo ou
tarde tem o troco
Sendo “santo
do pau oco”
Todos sabem
como é
Com os pés
dou ponta pé
E com as
mãos encho de soco.
Outro dia eu
conversava
Sobre o tema
eleição
Sem dar
muita atenção
Pra quem por
perto estava
Afinal só
importava
Pra mim naquele
momento
Era só o
argumento
De quem
estava comigo
De certo um
grande amigo
De grande
conhecimento.
Falamos
sobre as campanhas
Passadas e
atuais
Não só daqui
outras mais
Além de
nossa Montanhas
Pontuamos artimanhas
Arranjos
articulados
Dos votantes
e dos votados
Dos
vencedores, dos pleitos
Governadores,
prefeitos
Senadores,
deputados.
Até eleição
do tal
De conselho
tutelar
Nós tratamos
de tratar
Dando um
valor igual
De um pleito
qualquer normal
Com candidato
e votante
Apoiado e
apoiante
Disputa de
voto a voto
Onde cinco
entram na foto
E o perdedor
bem distante.
Sempre com
muita destreza
Da parte
dele e da minha
Vez em
quando uma latinha
De cerveja
sobre a mesa
Afinal nossa
fineza
Política
prevalecia
Cada gole
que descia
Descia
suavemente
Aguçava a
nossa mente
Tudo simples
parecia.
Comentamos
suas obras
Suas
realizações
As várias
ocasiões
Suas faltas,
suas sobras
Todas as
suas manobras
Para as
contas baterem
E opositores
não terem
Motivos pra
reclamar
Eleitores os
amar
Com bons
olhos sempre os verem.
Mas a coisa
esquentou
Quando
alguém que estava ao lado
Ouvindo
tudo, ligado
Do seu canto
levantou
Perto da
gente encostou
E foi
dizendo assim:
“Saibam que
os dois pra mim
De política
tão por fora
Dois puxa
sacos caipora
Politiqueiros
chinfrim.
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