Bebi tudo
quanto eu tinha direito
Vodca,
whisky, cerveja bem gelada
Fiquei doido
fazendo presepada
Na minha
frente levei tudo de eito
Vomitei e
fiquei daquele jeito
No chão
mesmo dormi todo melado
E até hoje
depois do caso passado
Do episódio
ainda não esqueci
Esse é mais
um vexame que vivi
Me envergonho
somente ao ser lembrado.
Fui a um
casamento em Riachão
De uma filha
de Dona Mariquinha
Eu comi,
misturei tudo que tinha
Mocotó e
rabada com pirão
Galinha à cabidela,
macarrão
Farofa com
toicinho cozinhado
O meu bucho
ficou desarranjado
Sem
“guentar” me caguei todinho ali
Esse é mais
um vexame que vivi
Me envergonho
somente ao ser lembrado.
Certo dia
ainda adolescente
Fui à casa
de uma namorada
Encontrei a
porta escancarada
Fui pra sala
depois segui em frente
Cheguei perto ao banheiro lentamente
Percebi o chuveiro estar ligado
Era ela, pensei todo excitado
Ao brechar foi o seu pai quem eu vi
Esse é mais
um vexame que vivi
Me envergonho
somente ao ser lembrado.
Outra vez lá
no clube da cidade
Fui curtir
uma grande domingueira
Paquerei uma
moça a festa inteira
Perguntei o
seu nome, a sua idade
Foram horas
de só felicidade
Eu com ela
dançado bem colado
Ao passar a
mão no reservado
Um volume
estranho eu senti
Esse é mais
um vexame que vivi
Me envergonho
somente ao ser lembrado.
Fui curtir
um grande feriadão
Conhecendo
um pouco da capital
Fui a praia
e achei sensacional
Muita gente,
era uma lotação
De biquíni,
de sunga e de calção
E eu usando
um short bem sambado
Quando a
onda quebrou fiquei pelado
Meu “cotoco”
de nada eu exibi
Esse é mais
um vexame que vivi
Me envergonho
somente ao ser lembrado.
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