(Benildo Nery)
Juramento
mais jurado
Que é esse
tal casamento!
O casal
nesse momento
Tem mãos e
pés amarrado
Num ato que
é celebrado
No civil ou
na igreja
Testemunhas,
quem esteja
Sendo
convidados seus
Sempre em
nome de Deus
Para sempre!
Amém seja!
Pronto pra
celebração
Noivo, padre
e convidados
E os demais
aguardados
Com bastante
apreensão
Quando se
ver um cordão
Vai adentrado
o recinto
Num desfile
bem assinto
Que exibe
grande beleza
Digno de uma
nobreza
Um feito
quase extinto.
Em mais ou
menos uma hora
O casal
ouvindo tudo
Caladinhos,
tipo um mudo
Mas
pensando: “Ai que demora!
Cuide padre!
Olhe a hora!”
E o vigário
no sermão:
“Casamento
meus irmão
É uma coisa
abençoada
É uma grande
jornada
Onde os dois
se guiarão.”
“É exigência
da vida
A dois a
fidelidade,
O amor, a
cumplicidade,
Cama e mesa
repartida,
A aliança
mantida
Sempre em
primeiro lugar
Nenhum pode
vacilar
Tem que se
manter na linha
Durante a
vida inteirinha
Sempre em
função do lar.”
“Lembrem-se
vocês terão
Dois nomes
para zelar
Então busquem
preservar
O respeito e
a união
Busquem na
religião
E na família
conselhos
E tenham
como espelhos
José, Maria
e Jesus
Uma família
de luz
Venerados de
joelhos.”
“Que
procriem, tenham filhos
Seja lá um,
dois ou mais
E não esqueçam
jamais
De educá-los
nos trilhos
E não como
andarilhos
Sem norte,
sem direção
Dando a eles
atenção,
Num clima de
muito amor
Todos serão
vencedor
Vitórias alcançarão.”
E o casal já
cansado
De tanto
ficar de pé
Quando o
padre diz: “Na fé
Responda ao
ser perguntado:
Fulano de Tal
é agrado
Casar-se com
essa Fulana?
Promete amá-la
na grana
Na doença e
na saúde
Grudadinhos,
feito grude
No amor de
uma cabana?”
E o noivo
todo nervoso
Quase sem
voz e suado
Tenso que só
um danado
Num ritmo
bem vagaroso
Demonstra ser
carinhoso
Depois de
pensar assim
“Isso vai
ser bom pra mim!?
E a
assembleia: “Que demora!”
E nesse
instante de hora
Se ouve o esperado SIM.
A noiva o
mesmo responde
Quando chega
a sua vez
Com bastante
sensatez
Mas o nervoso
não esconde.
É chegada a
hora onde
O padre dá
por encerrado
O evento
organizado
Com a
leitura da ata
E com ar de
teocrata:
“Vocês já
estão casados!”
“Meus irmãos
ides em paz
Do senhor
acompanhados!”
Aí todos
convidados
Carreira pra
o clube faz
E o casal
vai atrás
Ao encontro
das raízes
Que serão os
seus “juízes”
E sempre os
acompanharão
E a partir
daí serão
Amarrados e
felizes.
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