(Benildo Nery)
Ela chega sutilmente
Tipo alguém que não quer nada
Com seu jeito me agrada
Me deixa todo contente
Me embriaga docemente
Com amor, meiguice e carinho
Fico feito um passarinho
Com asas, mas sem voar
Pois quero mesmo é ficar
Com ela, presos no ninho.
Emaranhados em braços
Pernas, corpos, mentes, mão
O tum tum do coração
Ritmando os amaços
A saudade nos encalços
Querendo atrapalhar
E nós só a empurrar
A saudade bem pra longe
Enclausurados, tal monge
Não vamos nos separar.
O frio não terá vez
Calor e calor de sobra
No entra e sai, na manobra
Em atos de maluquez
Apenas terá a vez
Sexo, amor, perversão
Nada de inibição
As regras estão traçadas
E as nossas vidas marcadas
Por amar sem mensuração.
Quando o cansaço bater
Basta dormi, relaxar
E depois que acordar
Nada de tentar conter
Deixa a chama se acender
Pegar fogo em nosso ninho
Porque sou dela todinho
E eu também a possuo
Com ela o ninho destruo
E depois faço um novinho.
Ela chega sutilmente
Tipo alguém que não quer nada
Com seu jeito me agrada
Me deixa todo contente
Me embriaga docemente
Com amor, meiguice e carinho
Fico feito um passarinho
Com asas, mas sem voar
Pois quero mesmo é ficar
Com ela, presos no ninho.
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