(Benildo Nery)
É comum a
gente ouvir
Com uma
certa frequência:
“Artistas
para curtir
Em Montanhas
há ausência.
Lá fora é
diferente
Tem artista
competente!”
E nessa
prosa enfadonha
O cabra diz alterado:
“Que lugar
mais atrasado
Isso é uma
vergonha!”.
Eu como
apreciador
Da cultura
de raiz
Até com
certo rigor
Discordo do
que se diz:
Na arte boa e nativa
Nossa
cidade é ativa
Temos
nomes velho e novo
Falta
só valorizar
Para
poder “estourar”
O
artista que vem do povo!
Para a linha
musical,
Temos em
muitos recantos
Instrumentistas,
vocal
Tais como o Juca
Santos,
Marcelo e
Ednaldo
O Dedo, o
Marinaldo
Marcilio,
Cleber, Eminho,
Todos na
música ativo
Natan filho
de Nativo
E o Jairton
Marinho.
Zé de Dico e
João Maria
E o Milhão
do forró
Percussão
com alegria
Destaque
para Zozó
Na sanfona e
na zabumba
Ritmo de
forró a rumba
Tudo sempre
em bom sentido
Bom para
quem quer dançar
Ou só para
escutar
É sucesso
garantido.
Lucivânio e
Preto Sá
Luana Sá, Jailton
Lima
Robson filho
de Fá
Já sucesso!
Esquentam o clima!
Marcos Rosa
e Eduardo
Juntos
carregam o fardo
De levar o
sonho a frente
Cantando em
bares da vida
De uma forma
destemida
Bem humilde
e bem decente.
Já trilharam
esse caminho
Cantaram,
tiveram fã
Diego Paiva,
Serginho
Eugler e
Amsterdam
Sabe-se que
o primeiro
Tomou outro paradeiro
O segundo é
professor
Terceiro e
quarto pararam
Pra outros
ramos trilharam
"Correio e
computador".
Para compor,
sou ligeiro
No ato apresento
nomes:
Bira, Jailson
Cordeiro
Neto e
Serginho Gommes
Basta dar o
tema agora
Que eles compõem
na hora
Música de
qualidade
Paquera,
romance, manha
Ou “gingo”
para campanha
Pode ficar a
vontade!
Isso só pra
citar uns
Nomes
conhecidos nosso
Sei que
esqueci alguns
Peço perdão,
pois não posso;
Mas vale
salientar
Que tenho
que destacar
Outras áreas
da cultura
Músicos a
gente tem
Mas noutras
artes também
Temos nomes
à altura.
Letreiros e
desenhar
Edson Paulo
é do momento
E na arte de
pintar
Tela... É a
Livramento
Mas também
temos Danilo
Que criou
seu próprio estilo
Em painéis
tá se firmando
Outro grande
criador
É o Juno de
Doutor
E mais um
que é o Fernando.
Na arte de
fazer rir
Temos
grandes piadistas
É preciso admitir:
Não se enche
muitas listas!
Mas três
valem por porção
Começando
pelo Cão
Que faz rir
por brincadeira
E dois que estão enterrados
Mas sempre sempre lembrados:
O Cané e o
João Moreira.
Velúsia e o
irmão Dedé
E os outros
seus irmãos
Merecem
aplausos de pé
Pela arte
feita a mãos
Artesanato
primeira
Mas não
seguiram a carreira
Por não
receber valor
As obras que
eles criaram
Uns então
abandonaram
O que faziam
com amor.
Na arte da
poesia
Montanhas
tem uma escola.
Começo com
alegria
Citar Bento da
Viola,
E ainda
outros tantos
O Juca e Dalva
Santos
Xixiu,
Rosenildo, Kynheo
Poetas bons
arretado
Ibsem, Hiago
Machado
Dois José
Carlos e Serginho.
Temos mais
outros artistas
Por outras
artes espalhados
Verdadeiros
mimetistas
Talentosos,
bem dotados
Que a
cultura dão valor
E fazem com muito
amor
Com que a
arte entre em cenas
Mas infelizmente
não
Têm a “patrocinação”
De um empresário.
Um mecenas.
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