(Benildo Nery)
De tudo
vai-se a alegria
Em volta
tudo escurece
A alma e o
corpo padece
O peito
sente a sangria
O elo e a
simetria,
Comparsas da
sensatez,
Dão lugar a
estupidez
O “dois”
perde o sentido
O amor foi
destruído
Deu ao ódio
a sua vez.
“Bom dia!”
que não se dá
Um senta
outro levanta
Um gesto que
não encanta
Um dormir,
outro acordar
Mais um
pedido negar
Com tamanha
rispidez
Sinais que a
malcriadez
No lar tem
interferido
O amor foi
destruído
Deu ao ódio
a sua vez.
Os filhos
sem atenção
Inocentes,
coitadinhos,
Desgarrados,
sem carinhos,
Quase total
rejeição.
Sentem toda
esta ação
De tamanha
absurdez
Mas não
reagem talvez
Por não
terem entendido
O amor foi
destruído
Deu ao ódio
a sua vez.
Um sai e o
outro fica
Um se irrita
o outro chora
O mais
frágil então implora:
Explica meu bem! Explica!
O forte,
nenhuma dica,
Com cruel insensatez
O que se ver
com nitidez
É que o bem
foi vencido
O amor foi
destruído
Deu ao ódio
a sua vez.
Consequência
disso tudo
Divórcio,
separação
Pagamento de
pensão
Para os
filhos o escudo
Mas com
tanto sobretudo
Em tudo há escassez
Afinal o que
se fez
Foi dar tudo
por perdido
O amor foi
destruído
Deu ao ódio
a sua vez.
Não é preciso ser um "arquiteto" para reconhecer que sua obra tem todos caracteres que a poesia popular exige ter. Parabéns pela sua abra , espero que em breve possas estar no lugar que mereces: uma Cadeira na Academia de Literatura Popular, assim como Antonio Francisco, de quem és admirador.
ResponderExcluirGenival Ribeiro de Medeiros
Uma extrema alegria invade a alma de um poeta popular quando é alvo de um elegido dessa estirpe meu amigo. E nesse mar de felicidade, ele tem apenas que dizer: Muito obrigado!
ResponderExcluirSer poeta é invadir 0 vazio e encher debeleza
ResponderExcluira Vida.