sábado, 27 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
EM QUEM VOTAR
(Kynheo Ferreira)
Quis votar em Everaldo
mas me disse a razão
você reconhece o saldo
da tal privatização?
fica um governo fraco
igualmente um boi tabaco
sem poder ter decisão.
Salve Jorge vou votar
Eduardo, esse é que é
candidato pra mudar
o Brasil que a gente quer
nem esquerda, nem direita
nenhum lado ele aceita
assim, também não dá pé.
Parti para Rui Pimenta
esse cara é de ação
no trono que ele senta
dá ordem, é bem mandão
vai tudo estatizar
o país vai se tornar
foco de concentração.
Basta eu já desisiti
tem Mauro para votar
e mais um tal de Levi
que é macho pra gritar
ainda tem Zé Maria
desses três, talvez um dia
venha um a governar.
Ah! Tem ainda Luciana
é genro, mas não é nora
briga feito uma cainana
botando as unhas de fora
sei que ela não é ruim
pensa quase igual a mim
mas não votarei agora.
Eymael, nesta eleição
já perdeu a esportiva
Aécio, traz um sermão
queima feito brasa viva
mas podemos esperar
ele é terceiro lugar
que votação expressiva.
E a Marina Morena
que na campanha pintou
seu discurso vale a pena?
muitos votos conquistou
mas perdeu a direção
mudando de opinião
nessa onda eu não vou.
Agora? Me atarentei!
fiz um grande bla blá blá
em tanta gente falei
pro Brasil mais se elevar
só tem a Dilma Roussef
forte como a UNICEF
nessa sim eu vou votar.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
A MUSA DA MINHA RUA
(Benildo Nery)
Lá da rua
onde moro
Ela é a mais
bonita
Quando passa
se arrebita
Faz a pose
que eu adoro
É por isso
que eu oro
Para isso
acontecer
Pra me
sentir no poder
De tê-la ali
todo dia
Esbanjando simpatia
Que dá gosto
só de ver.
Tem uma boa
estatura
Cabelo curto
lisinho
Confesso
fico lesinho
Com aquela
formosura
Bumbunzão e
a cintura
Todinha um
violão
Sem falar
nos dois peitão
Belos e
arredondados
Com os
biquinhos apontados
Parecidos
feito à mão.
Com traços
bem definidos
Seu rosto
foi desenhado
Deixando
todo abestado
Os cabras
desprevenidos
Pois certo
serão traídos
Pelo seu
jeito de olhar
É melhor não
encarar
Só que o
cabra não aguenta
Quando a ver
logo inventa
De querer se
apaixonar.
Mesmo sem
tê-la tocado
Eu sinto que
sua tez
Possui
grande maciez
Tal qual
veludo importado
Fico
hipnotizado
Só em ver
sua textura
Estou certo
a criatura
De frente ao
meu portão
Faz o mito
da criação
Ser elevado
à altura.
Anda sempre
bem vestida
Com blusinha
decotada
Shortinho ou
calça colada
De certa
forma exibida
Até lhe
fazem investida
Mas ela
nunca dá bola
Pelo
contrário rebola
De forma mais
provocante
Na matéria
excitante
Na rua ela
faz escola.
Sapato alto
de dez
Sempre no
top da linha
Que faz
aquela gracinha
Andar nas
pontas dos pés
Melhor dizer,
ao invés
Que ela não
anda desfila
Faz dilatar
a pupila
De quem fica
observando
E ela só
desfilando
Sensualmente
tranquila.
O seu corpo
é tomado
De um banho
de joias raras
Coisas
chiques, peças caras
Todas num
tom refinado
Banhado e
lapidado
De ouro,
prata e brilhantes,
Esmeraldas, diamantes
Brincos, anéis,
pulseirinhas,
Colares e
correntinhas,
Coisas que
nunca vi antes.
Quando ela
me diz: “Bom dia!”
Me acelera o
coração
Me causa
palpitação
Uma enorme
afasia
E com tanta
simpatia
Ela fica "nua
e crua"
Faz da exuberância
sua
Natura e
artificial
Ser algo simples, normal
Salve a musa
da minha rua!
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
SE PUDESSE, IA VIVER.../NO MUNDO DA POESIA
(Juca Santos)
Viver no mundo real,
Do dinheiro e da ciência,
De política e sapiência
Economia global,
Não é o meu ideal,
Quero minha moradia
No país sabedoria,
Na rua do aprender
Se pudesse, ia viver...
No reino da poesia.
O mundo em que vivo agora
É feito de impunidade.
É repleto de maldade
Criminalidade aflora.
Desse mundo iria embora
Confesso que embarcaria
No trem que conduziria
Para o mundo do saber,
Se pudesse, ia viver...
No reino da poesia.
Neste reinado distante
Onde pretendo morar.
Eu sei que vou encontrar,
Tudo de interessante
Não existe ignorante
Não existe covardia
Sobra paz e alegria
Chega dá gosto de ver
Se pudesse, ia viver...
No reino da poesia.
Pra viver neste reinado
Basta um bom livro abrir
Ler, entender e sorrir
Um poema ilustrado,
Com rima, metrificado,
Que o poeta canta e cria
Tem repente todo dia
Sem precisar escrever,
Se pudesse, ia viver...
No reino da poesia.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
LIXÃO
(Kynheo Ferreira)
Comparando o Brasil
com aterro sanitário
o sistema carcerário
com a pólvora no barril
o militar, o civil
atores dessa nação
faço a comparação
com a bala e o fuzil.
Temos vinte e seis Estados
um Distrito Federal
chamado de capital
e ladrões nos quatro lados
os honestos acuados
também gostam de propina
não é sorte, não é sina
são carates desviados.
Cada pessoa em seu lar
sendo ele o eleitor
é um mero mercador
do mandato popular
mas na hora de votar
entra na corrupção
elegendo um falastrão
para lhe representar.
Olhando de Sul a Norte
do Oiapoque ao Chuí
Tanto lá quanto aqui
a navalha dá seu corte
e o voto é o transporte
que conduz o candidato
pro destino mais exato
é Brasília... ô que sorte.
Uma corja de vilão
pro Distrito é enviada
sai de cada um Estado
um monte de safadão
pra nossa decepção
outra vez; foi voto errado
Senador e Deputado
Foram parar no lixão.
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