(Serginho Gommes)
Felicíssima, estou eu
Em ter muita aceitação
Certamente é inegável
Que provoco aberração
E assim firmo pilares
E vou corroendo os lares
Destruindo a nação.
Uma nação reprimida
Que não tem discernimento
Nem percebe que eu causo
Para todos, o tormento
Nem vê minha intolerância
Essa sua ignorância
Torna-se meu alimento.
Minha missão nesse mundo
Saiba que é manipular
Provocar angústia e medo
Na camada popular
É causar caos e terror
O meu tema é impor
E meu lema é mafiar.
Essa minha imundície
Gera grande covardia
Desse jeito vou vivendo
Em um berço de ironia
Na minha real postura
Apoiei a ditadura
Censuro a democracia.
Sempre ridicularizo
Em chantagem emocional
Minha meta predileta
É lavagem cerebral
Faço tudo quanto quero
Esse povo, considero
Elemento irracional.
Fazer todos de palhaço
É o meu maior prazer
Humilhar e massacrar
Simplesmente é meu dever
Numa tela ocultada
Ao lado dessa manada
Jamais irei fenecer.
Sou o lixo que assola
Mente frágil e vazia
Sou tragédia invisível
Nessa minha rebeldia
Eu espalho insanidade
Em um rio de maldade
E num mar de hipocrisia
Sou pérfida e sou cruel
Faço qualquer um de bobo
Sou a mais podre carniça
Dentro da boca do lobo
Problema seu que me aceita
Me ama, adora e respeita
Só porque me chamo Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós. Deixe seu comentário criticando ou dando sugestões.