(Benildo Nery)
Sempre tive
no cordel
Um amigo de meninote
Que me
levava aos pinote
Aos doces
sonhos de mel
Ao viajar
num corcel
Para um
mundo de magia
Repleto de
valentia
Disputa de
amor e prova
“Morrendo eu
levo pra cova
Os sinais da
poesia.”
Violeiros,
repentistas
Seus versos,
seus paramentos
Fábrica de
sentimentos
Verdadeiros romancistas.
Aprendi com esses
artistas
De grande
sabedoria
Aproveitar a
nostalgia
Que até hoje
a alma renova
“Morrendo eu
levo pra cova
Os sinais da
poesia.”
A mais pura
e fina arte
Que habita
na minha mente
Recebi como
presente
Nada faz com que eu descarte
Se eu tivesse um enfarte
O coração exploderia
Mesmo assim sei seguiria
Vivendo na minha
alcova
“Morrendo eu
levo pra cova
Os sinais da
poesia.”
Mesmo que
você reclame
Me xingue,
chame de louco
Não vou ligar
nenhum pouco
Me lixo pro
seu ditame
Me amarre
com arame
Me cause uma
afasia
Se achar
pouco a asfixia
Me mate de
uma sova
“Morrendo eu
levo pra cova
Os sinais da
poesia.”
Não é querer
ser melhor
Que “A”, que
“B” ou que “C”
Mas também
sendo o “D”
Não é que eu
seja o pior
Por viver do
meu suor
Conquistei
minha “forria”
Trato como
porcaria
O que o meu
ego reprova
“Morrendo eu
levo pra cova
Os sinais da
poesia.”
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