(Benildo Nery)
Como sendo
família nordestina
Sua mãe teve
uma grande ninhada
Dezesseis,
quantidade registrada
Sendo um
tanto menino, outro menina
O destino
implacável traça a sina
Alguns
desses morreram ainda criança
Pros
viventes restou a esperança
De lutarem e
ao que é bom terem acesso
Alcançarem o
caminho do sucesso
E uma vida
feliz e de bonança
Uma vida
feliz e de bonança
Em muitos
casos ainda é raridade
Necessita
ter sim capacidade
Nesse mundo
que é cheio de cobrança
É sabido nem
todo mundo alcança
Na família
um sim e tantos não
E diante
dessa situação
Tudo fica
bastante diferente
Mesmo o fruto
do mesmo ambiente
Sofre a muda
e uma separação
E com a muda
e uma separação
Vários
vínculos pra sempre são quebrados
Os costumes
e hábitos transformados
Cada qual
tem agora o seu quinhão
Consequência
de uma divisão
Muitas feitas
de forma incoerente
E isso é
visto na face do vivente
Que por
muito compartilhou um lar
Mas que
agora tem é que aceitar
Conviver um
com mais outros carentes
Conviver um
com mais outros carentes
Eis aí outro
grande desafio
Quem tem
menos vivendo por um fio
E o com mais
destacado lá na frente
O momento em
família tá na mente
Num cantinho
especial guardado
Bem
presente, mas sendo do passado
Tempo bom
onde havia união
Mesma água
também o mesmo pão
Para todos
sempre o mesmo bocado.
Para todos
sempre o mesmo bocado
De amor, de
atenção e de carinho
Afinal
nasceram no mesmo ninho
E viveram
ali sempre lado a lado
Ah, se o
mais fosse bem compartilhado
Entre todos
como era em outrora
O poeta
estaria nessa hora
Vendo todos
felizes sem reféns
Dando um grande
“Salve!”, “Parabéns!”
Vida boa em
família é essa agora!
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