(Pedro Pedreira)
De noite eu
dou bom dia
Rezo antes
de acordar
Só depois de
me deitar
Lavo o rosto
na bacia
Choro de
muita alegria
Menos um dia
chegado
E andando
saio voado
Pra casa com
a galera
E o meu trabalho
só zera
Com o dia
iniciado.
Sou igual a
todo mundo
Gosto do que
ninguém gosta
Não dou
valor a aposta
Ajo feito
vagabundo
Não paro um
só segundo
De buscar o
que fazer
E por não
sentir prazer
Trabalhar
não me faz bem
Mas lembrei
que ali tem
Um emprego
para ver.
Água eu só
gosto quente
Café eu só
tomo frio
E para
rachar o trio
Sopa eu peço
que requente
Nisso sou
incompetente
Almoço só à
noitinha
Café eu tomo
à tardinha
De manhã
tomo gelada
Depois de
festa acabada
Tomo uma
cachacinha.
Só mergulho
no chuveiro
Tomo banho
no açude
E para
esfregar o grude
Volto do rio
ligeiro
Não fico o
tempo inteiro
Pois água
não aprecio
Bom mesmo é
rolar macio
Lá na areia
do mar
Ou então
apreciar
Um bom banho no vazio.
Eu não gosto
de namoro
E odeio
casamento
Mais sou
muito ciumento
Traição
trato com couro
Se tiver
cabelo louro
A de preto
vou pegar
Mas ela não
vou olhar
Fêmea é tudo
diferente
Por isso
vindo de frente
Deixo ela me
agarrar.
A mentira é
que eu
Sou muito
descomplicado
Indeciso um
bocado
Mas pelo
capricho teu
Sei que
ainda não viveu
Alguém
diferente a mim
Ruim ou bom,
bom ou ruim
Sei que isso
vem ao caso
Represento o
atraso
Tô certo
não ser assim.
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