(Benildo Nery)
O Brasil
sempre foi terra
De barões e de
senhores
Que
desviando riquezas
Enriqueceram
horrores
Nesse curso
ininterrupto
Virou lar
para corrupto
E para corruptores.
Hoje é
considerado
Um ato comum
até
Político e
empresário
Fazer uso de
“má fé”
Uma obra começar
Quase nada
avançar
A não ser de
marcha ré.
Tem desvio
na saúde,
No esporte,
habitação,
Na
mobilidade urbana,
Obras com
reprovação
Seguindo o
mesmo curso
Tem desvio
de recurso
Até na
educação.
Só para
citar alguns
Dos desvios
percebidos
Sabemos que
outros tantos
Passaram despercebidos
Quando se vê
é o tombo
Das
estatais, olha o rombo
De milhões
subtraídos!
Dentro dos
próprios governos
São esquemas
instalados
Cada membro
uma função
Pra isso são
bem treinados
Um subtrai
lá das fontes
Outro distribui
os montes
Dos recursos
desviados.
Rios de
dinheiro correm
Pra os
paraísos fiscais
Depositados
por mês
Vários
milhões de Reais
Alguns são bem
rastreados
São até detectados
Mas pra cá não
voltam mais.
Teve a Máfia
dos Fiscais
Caso Sudam,
Mensalão
Teve a
Navalha na Carne
Outra grande
Operação
Os anões do
Orçamento
Que foi
naquele momento
De grande
repercussão.
Operação
Sanguessuga
Outro golpe
comprovado
TRT de São
Paulo
Nesse o
Lalau trancado
Operação
Sanguessuga
Bastantes
milhões em fuga
Banco Marka
e Banestado.
Isso sem
citar os vários
Que já foram
esquecidos
Pra debaixo
do tapete
Outros
tantos bem varridos
Alguns anos
se passaram
Nomes foram
e já voltaram
Candidatos e
elegidos.
Esses
esquemas gingantes
Que no
Brasil tem berçário
Tem
modificado a mente
Do mais
pobre operário
Trabalhador
camponês
Baixo e alto
burguês
Pensa em desviar
o erário
O último dos
esquemas
Que tem
chocado a nação
Dá-se lá na
Petrobrás
Causando indignação
Em quem tem
acompanhado
E está sendo
batizado
De esquema
do “Petrolão”.
Ainda bem
que existem
Alguns com
imunidade
A esse
“vírus” maldito
Que usando
de "hombridade"
Resolvem “Investigar”
Pra depois
"denunciar"
E ir em
busca da verdade.
Empreiteiras
que há décadas
Dominam este
mercado
Com
contratos fraudulentos
Em um jogo
disfarçado
Puro toma lá
dá cá
Seu patrimônio
hoje está
Sendo "todo"
investigado.
Com o cerco
se fechando
Todos entram
em ação
Acusados vão
buscando
Pra tudo uma
explicação
“Eu não
sabia de nada!”
“Isso é uma
piada!”
“É papo de
oposição!”
Num teatro
bem montado
Encena-se um
julgamento
Ouve-se um e
depois outro
Em diferente
momento
Faz-se a acareação
Tome mais
acusação
Puras palavras
ao vento.
Nas casas legislativas
Inquéritos
são instalados
Nas CPIs do Congresso
Todos são
investigados
Acusação e
defesa
Mas por
debaixo da mesa
Novos planos
são traçados
A mídia,
rádio e jornal
Que antes
noticiava
Não dão mais
tanta atenção
Nem o
destaque que dava
E essa tal
julgamento
Cai então no
esquecimento
Fica tudo
como estava.
E em seu “berço esplêndido”
O “gigante”
adormece
Dos roubos e
falcatruas
A nossa
gente esquece
Feito um
bando de inocente
Vendo o rico ir pra frente
Enquanto ela
empobrece.
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