(Benildo Nery)
O nosso
vocabulário
Em
expressões tem grandeza
Variando
entre o estranho
Com pitadas
de baixeza
Àquelas bem
pitorescas
Permeadas de
riqueza.
Quem nunca
pronunciou:
Oxente! Vixi
Maria!
Vou na
boquinha da noite
Ou no pingo
do meio dia?
Sai do batente
da porta
Pr’eu me
banhar na bacia!
Hoje deitei
com as galinhas
Acordei de
ovo virado
Matando
cachorro a grito
Chega tô
agoniado
E esse
grande farnizim
Deixou-me
abilolado.
Vôte!, Varei!,
Aí dentro!
Eita porra!,
Se lascou!
Essa rede de
arrasto
Deu tanto
que afolozou
Até Zé da Chapeleta
Com essa
dona andou.
Pisei em
rastro de corno
Ou é praga
de parteira
Pense em uma
catraia
Piriguete,
que rampeira
Dando de priquito doce
Mas não tem eira
nem beira.
Andei dez
léguas tiranas
Cheguei
bastante enfadado
Com uma dor nas
cadeiras
Capenga e
estrupiado
Depois que
errei o caminho
Por ter
ficado ariado.
Pra acabar
com essa perrenga
Vou tomar
uma meiota
Que dono de
bar nojento!
Fica tirando
catota
Mesmo assim
vou beber tanto
Tanto até ficar cambota.
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