sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
NOS OITO PÉS DE QUADRÃO
(Benildo Nery)
Esse estilo
é bonito
Seja cantado
ou escrito
Por isso com
ele insisto
Fazer apresentação
Quando cantado
direito
Cantador ganha
respeito
E sai
estufando o peito
Nos oito pés
de quadrão.
Eu como sou
dominante
Garanto que
doravante
Cantarei a
todo instante
Que houver
competição
Mas pra isso
o companheiro
Terá que ser
bem ligeiro
Pois não cabe
marreteiro
Nos oito
pés de quadrão.
O poetas de
Montanhas
Nestes dias
fez campanhas
E arrancou
das entranhas
Poemas, versos,
canção
Poetas e
cantadores
“Profissa” e
amadores
Estão fazendo
“horrores”
Nos oito pés
de quadrão.
Esse blog tá
repleto
De um grupo
bem seleto
De bons
poetas. Completo...
É o melhor
da região!
Nós aqui
vamos compondo
E em seguida
postando
O povo só
acessando
Nos oito pés
de quadrão.
Para não me alongar
Vou agora
terminar
Mas antes
vou completar
A minha
demonstração
O estilo
aqui citado
Tá "mei"
deixado de lado
Mas sempre
será lembrado
Nos oito pés
de quadrão.
GALOPE À BEIRA MAR
(Juca Santos X Zé Mané)
ZM
Cantando
galope ninguém me acompanha
Meu
timbre é seguro meu pinho afinado,
A métrica
é perfeita não sai verso errado
Repentista
fraco comigo apanha.
Erra logo
a rima pro povo se acanha
Fica
aperreado começa a chorar,
Fica de
joelhos pede pra parar
E sai de
mansinho mostrando que é fraco
Com a
violinha guardada no saco
Cantando
galope na beira do mar.
JS
De
dar-lhe uma surra não tem quem empate
Porque
pro seu lado a coisa ta feia,
Estou
decidido vou meter-lhe a peia
Serás
derrotado em mais um combate.
É
inofensivo o seu arremate
Eu quero
uma tira de couro tirar,
Depois
com areia eu vou te curar,
Pra ver o
tamanho da infecção
Depois
você volta pedindo perdão
Cantando
galope na beira do mar.
ZM
Esse
cantador de ombro largo e forte
Se mostra
potente com pinta de herói
Chibata
em seu lombo ele diz que não dói
E por
isso mesmo vai ser meu transporte,
Vai ser
instrumento do meu novo esporte
Vou pô-lo
de quatro depois vou selar.
Depois de
arreado vou nele montar
E vou dar
um galope montado em você
No meio
da rua para o povo vê
Cantando
galope na beira do mar.
JS
Em mim
ninguém monta, tenho agilidade.
Nem mesmo
em sonho estando dormindo,
Mesmo se
tentar vai logo caindo
Meu pulo
é certeiro e tem habilidade.
Lhe darei
o troco falando a verdade
No mundo
animal eu seria um jaguar,
Por isso
impossível de você domar,
Perdeste
mais uma no meu pensamento
Que eu
sou um jaguar e você um jumento
Cantando
galope na beira do mar.
ZM
Cantando
galope és muito pequeno
Teu verso
é quebrado e o meu é mais forte
Já te
bati tanto e você vai ter sorte
Se sobreviver
a meu triste veneno.
Arranco-lhe
a pele ponho no sereno
E faço um
casaco pra uma mula usar.
Sem couro
nas costas você vai ficar
Depois
com salmoura eu vou te lavando,
Você sai
correndo tossindo e chorando,
Cantando
galope na beira do mar.
JS
Vou
dar-lhe um castigo muito especial,
Vou
fazê-lo errar o próprio endereço.
Não quero
seu couro porque não mereço,
Nem quero
ofender a qualquer animal.
Castigá-lo
em versos é o ideal,
Isso já
foi feito e só pra confirmar
Direi uma
frase antes de parar
Estou
anos luz muito a sua frente
Pois você
existe só na minha mente
Cantando
galope na beira do mar.
ZM
O ÁLCOOL
(José Carlos da Silva)
O álcool é uma droga
Que a muitos elimina
Coroa, jovem, adulto
Moça, mulher e menina
Tira o senso das pessoas
Com uma força ferina.
Bebida que tenha álcool
É fácil de se encontrar
Porque de todas as drogas
O álcool é mais popular
Chamado de droga lícita
Se compra em qualquer lugar.
beber só pra experimentar
Ou por curiosidade
não é uma boa "ideia"
Falo com sinceridade
Muito embora isso seja
Aceito na sociedade.
Tomar o primeiro gole
Já é um passo ousado
Vai começando ao poucos
passa a gostar do danado
Pensa que tá tudo bem
Quando vê tá viciado.
Usar de forma abusiva
O álcool e seus derivados
Causa dependência química
É um problema danado
Destrói famílias inteiras
Esse é o resultado.
No trânsito provoca briga,
acidente e mortandade
Violência e discussão
Pelas ruas da cidade
Qualquer um problema bobo
Vira logo tempestade.
No trabalho é um problema
Para quem é beberrão
Não dá conta do serviço
Perde logo a profissão
Depois fica sem emprego
Jogado na multidão.
As finanças se acabam
E sem poder trabalhar
O viciado procura
Andando de bar em bar
Uma pessoa que queira
Uma bebida pagar.
Na família acontece
Tristeza e destruição
O casal fica briguento
Surge assim desunião
Os filhos ficam sofrendo
Maus tratos e opressão.
Sendo uma pessoa adulta
Ou mesmo um adolescente
O consumo dessa droga
Não é uma coisa decente
Maltrata e vicia o ser
Mata ou deixa doente.
Entra na vida da gente
Causando muita maldade
Numa roda de amigos
Provoca inimizade
As pessoas não entendem
E cometem crueldade.
Muitos crimes acontecem
Em lugares variados
Na rua, em casa, no bar
É triste o resultado
Que às vezes se encontram
Ao álcool associado.
A coordenação motora
Certamente é alterada
Os reflexos diminuem
De maneira acentuada
Por isso anda tombando
A pessoa embriagada.
Dirigir alcoolizado
É contra a legislação
Sendo pego é aplicado
Mais de uma punição
Paga multa, perde ponto
Ou perde a habilitação.
Doenças sexuais
Podem se proliferar
No meio dos viciados
Que na hora de transar
Não se importa com nada
Nem mesmo em se preservar.
Sem usar preservativo
Também surge a gravidez
Que no ápice da bebida
O cuidado não se fez
Pode nascer uma criança
Com problema de... surdez.
Consumir álcool demais
Pode perder a consciência
Desmaiar até morrer
Hesite uma influência
Essa droga nas pessoas
Causa até impotência.
Começando com o álcool
Outra drogas logo vêm
O cigarro e a maconha
A cocaína também
O crack e anfetaminas
Não fazem bem a ninguém
O alcoolismo afeta
Parte da população
Cerca de quinze por cento
É muito gente meu irmão
Pra um país como o nosso
Quem tem uma grande nação.
O Brasil com a bebida
Gasta muito e ganha pouco
Tem gastos com acidentes
E tratamentos pros loucos
Que por causa da bebida
Vive passando sufoco.
A bebida aparece
Como boa opção
Patrocinando esportes
No rádio e televisão
Bem rápido surge o lembrete
Beba com moderação.
As propagandas embebedam
O juízo da pessoa
Usa figura engraçada
Parecendo coisa boa
Atraindo até criança
Para esse mundo à toa.
Já está sendo comum
Começar beber mais cedo
O álcool é porta de entrada
Doutras drogas, tenha medo
Acompanhe o raciocínio
Entenda o meu enredo.
Beber pra falar em público
Ou para criar coragem
Só para desopilar!
Não vá nessa é bobagem
Pois essa droga atrapalha
A conversa e a linguagem.
É um risco pra saúde
De corpo e de coração
Do fígado, estômago, pâncreas
Veja bem, preste atenção
Pode atrofiar o cérebro
Ou causar infecção.
Pensando bem direitinho
De maneira especial
Álcool é mesmo uma droga
Com destruição total
É aporta e entrada
pra todo tipo de mal.
Das drogas queira distância
Pra não se prejudicar
Se prevenir é o caminho
Melhor não experimentar
Depois pode já ser tarde
Sem retorno pra voltar.
Pare, pense, observe
Ande com boas maneiras
Ignore maus amigos
Xingamentos são besteiras
Ame sua própria vida
Ou perde nas bebedeiras.
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