quinta-feira, 21 de novembro de 2013

QUANDO COMEÇO RIMAR

Autor: Kynheo Ferreira


Se ouvir um estampido
Vento forte, chão tremer
Geleiras a derreter
Oceano enfurecido
Pode ficar deprimido 
Mas nada pense mudar
Ninguém pode ajudar
Até o mais forte berra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.

Quando ver noites escuras
Com chuva demasiada
Toda gente assustada
Na China cair o muro
Não há mais lugar seguro
Pode se ajoelhar
Fracote pode rezar
Esconder-se atrás da serra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.

O mar vai virar sertão
No poder da minha rima
Só eu estarei por cima
E o mundo na desolação
Quem sofrer do coração
Com a vela pode andar
A lua vai despencar
E o mundo aflorar em guerra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.

Vou rabiscando o papel
Escrevendo poesia
O mundo vira anarquia
O açúcar vira fel
Campeão perde o troféu
Ninguém mais triunfará
Posso bem determinar
Em quem ponho a minha ferra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.

Nuvens negras surgirão
Toda Terra escurece
O tormento agora cresce
Como fúria de leão
Ataque de escorpião
Faz o homem fraquejar
Os deuses não vão guentar
Todo seu poder se encerra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.

Por fim nada mais se cria
A não ser que eu permita
Na força da minha escrita
Transformo noite em dia
Assumo toda chefia
Posso o cosmo dominar
Ferver a água do mar
Sou poeta que não erra
Eu faço tremer a Terra
Quando começo rimar.




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