De dezembro vinte e quatro
Uma data
especial
Pra reunir a
família
Fazer grande
festival
Bem repleta
de comida
Regada a
muita bebida
Pois é véspera
do Natal.
Pra aumentar
a festança
Também um e
outro amigo
Os vizinhos,
os compadres
Que trazem
os filhos consigo
Numa grande algazarra
Está montada
a farra
Num costume bem
antigo.
Meninos
correm daqui
Outros
conversam acolá
Abraços e
cumprimentos
Oi, tudo bem?,
um olá
Cochichado,
risos, choro
Um enxame de
besouro
Que dor no
ouvido dá.
Pra aumentar
a zuada
Um som bem
avolumado
Tocando o “Jingo
bel”
Com o repeat
ligado
O tema até
que é bom
Mas o danado
do som
É todo
desregulado
Monte de
luzes piscando
Em um certo descompasso
Uma árvore
de Natal
Com enfeites
bem escasso
Como é festa
temática
A figura
emblemática
De um Papai
Noel devasso.
A mesa toda
coberta
De comida variada
Doces, bolos
e salgados
Pernil e galinha
assada
Este ano até
um peru
Dado por
Dona Lulu
Especial convidada.
A bebida se
escolhe
Tem vinho e
tem cachaça
Cerveja, e coquetel
Champanhe
pra tomar na taça
Para quem
tiver afim
De fazer o
tal tim tim
Na hora em
que se abraça.
Nisso a hora
vai passando
Come e bebe
e conversa
A língua de
alguns enrolam
De português
virou persa
Já chegada a
madrugada
A galera bem
cansada
Pouco a
pouco de dispersa.
Fim da noite
do Natal
Final de
mais uma festa
Hora da
avaliação:
Melhor foi
aquela ou esta?
Foi boa
seguiu o plano
Vai ter no
próximo ano?
Vai! E ninguém
contesta.
E essa data
especial
Perde assim o
seu sentido
Depois desse
povo todo
Ter comido e
ter bebido
A noite não
se fez jus
O principal
que é Jesus
Pouco
lembrado, esquecido.
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